Se você é um paciente com obesidade e está considerando a cirurgia bariátrica ou já passou por esse procedimento, é essencial que você conheça seus direitos em relação a esse tratamento e às cirurgias reparadoras pós-bariátricas.
No Brasil, as normas e jurisprudências atuais de direito da saúde garantem proteção aos pacientes, mas muitos planos de saúde ainda se recusam a cobrir esses procedimentos.
Por que as operadoras de planos de saúde negam a cobertura?
Infelizmente, muitas operadoras de planos de saúde alegam diversas razões para negar a cobertura da cirurgia bariátrica e das cirurgias reparadoras.
As justificativas mais comuns incluem alegações de que o procedimento não é essencial, é considerado estético, não consta no rol da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) ou que o paciente não atende aos critérios estabelecidos pela operadora.
No entanto, é importante destacar que a legislação e a jurisprudência têm se posicionado a favor dos pacientes, reconhecendo a importância dessas cirurgias para o tratamento da obesidade e das complicações decorrentes dela.
Igualmente, é notório os precedentes judiciais reconhecendo a importância da reparação da anatomia do paciente após uma cirurgia bariátrica, cirurgia de retirada de mamas ou qualquer outro procedimento cirúrgico que afete o aspecto natural do corpo do paciente.
Entendimentos jurisprudenciais recentes:
Recentemente, a jurisprudência brasileira tem consolidado entendimentos favoráveis aos pacientes que buscam a cobertura da cirurgia bariátrica e das cirurgias reparadoras. Os tribunais têm entendido que a exclusão desses procedimentos dos planos de saúde é abusiva, pois a obesidade é considerada uma doença crônica que pode acarretar graves consequências para a saúde do paciente.
Além disso, a jurisprudência tem reforçado que a indicação médica é fundamental para a realização dessas cirurgias, e a decisão da operadora de negar a cobertura deve ser fundamentada e baseada em critérios objetivos.
Consequências de um tratamento tardio ou interrompido:
Estudos científicos atuais têm demonstrado que um tratamento tardio ou interrompido para pacientes com obesidade pode levar a complicações graves. A obesidade está associada a doenças como diabetes tipo 2, hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, apneia do sono, problemas articulares, entre outras.
A cirurgia bariátrica e as cirurgias reparadoras têm o potencial de melhorar a qualidade de vida dos pacientes, reduzindo o risco de doenças graves e proporcionando uma recuperação física e emocional significativa.
Dicas para lidar com negativas abusivas:
Se você enfrentou uma negativa abusiva por parte de sua operadora de plano de saúde em relação à cobertura da cirurgia bariátrica ou das cirurgias reparadoras, é importante saber como agir.
Primeiramente, tenha em mãos todos os documentos médicos que comprovem a necessidade do procedimento, como relatórios, exames e laudos. Em seguida, procure o auxílio de um advogado especializado em direito da saúde para orientá-lo sobre os seus direitos e para tomar as medidas legais cabíveis.
Lembre-se de que você tem respaldo legal para buscar a cobertura desses procedimentos e não deve desistir de lutar pelos seus direitos.
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Agora que você já sabe mais sobre o direito à cirurgia bariátrica e cirurgia reparadora pós-bariátrica, não deixe que negativas abusivas o impeçam de buscar o tratamento adequado.
Nossa equipe de advogados especializados em direito da saúde está pronta para auxiliá-lo nessa jornada, garantindo que você receba a cobertura que merece.
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